A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho recusou o exame do recurso da MRU Construções Ltda. contra o pagamento de indenização a um pedreiro integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) dispensado mesmo tendo direito à estabilidade. De acordo com o entendimento atual do TST sobre o tema, o fato de ele ter rejeitado a reintegração oferecida pela empresa não significa que ele tenha renunciado ao direito.
Sobre o Colunista
Saúde Ocupacional
Publicações do Colunista
Após espera de 26 anos, idosa consegue aposentadoria do INSS
postado em: Direito Previdenciário
INSS deve implementar aposentadoria por idade rural a mulher de 83 anos que teve benefício negado administrativamente mesmo com direito à aposentadoria desde 1998. O juiz de Direito Yuri Caminha Jorge, da vara única de Uarini/AM, utilizou o protocolo de perspectiva de gênero do CNJ (resolução 492/23) para fundamentar a decisão, determinando o prazo de 30 dias para a implantação do benefício.
Cuidadora de idosos não receberá adicional de insalubridade
postado em: Direito do Trabalho
A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou o recurso de uma cuidadora de idosos que pretendia receber adicional de insalubridade da Oasis Prestadora de Serviço de Hotelaria Ltda., instituição de longa permanência para idosos em Piraquara (PR). O entendimento do TST é de que a atividade não é classificada como insalubre.
Justiça garante a empregada em BH rescisão indireta e indenização por restrição ao uso do banheiro
postado em: Direito do Trabalho
A Justiça do Trabalho determinou a rescisão indireta do contrato da trabalhadora de uma empresa de telemarketing de Belo Horizonte pela restrição ao uso de banheiro e o rigor excessivo na cobrança de metas. A empregadora terá que pagar ainda uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil. A decisão é dos integrantes da Terceira Turma do TRT-MG.
Caminhoneiro deve receber por tempo de espera com carga e descarga
postado em: Direito do Trabalho
O tempo em que caminhoneiros aguardam os procedimentos de carga e descarga do caminhão deve ser considerado como integrante da jornada e, portanto, deve ser remunerado. O entendimento é da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que, em duas decisões recentes, fundamentou seu entendimento na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucionais trechos da CLT que excluíam esse período do cômputo da jornada.
Socioeducador de centro de atendimento de menores infratores deverá receber adicional de periculosidade por risco de violência física
postado em: Direito do Trabalho
Um homem que trabalhava no acompanhamento de menores infratores em um centro de atendimento socioeducativo teve reconhecido na Justiça do Trabalho mineira o direito ao recebimento do adicional de periculosidade, que deverá ser pago pela ex-empregadora, com responsabilidade subsidiária do Estado de Minas Gerais.
Alô CFM, é hora de revisitar e atualizar a Resolução CFM nº 2323/2022 (que dispõe de normas específicas para médicos que atendem o trabalhador)!
postado em: Coluna do Puy
A Resolução do CFM nº 2323/2022 é uma das Resoluções mais importantes no arcabouço ético da Medicina e já foi reeditada algumas vezes desde seu nascedouro, ao revogar normativos anteriores, vale dizer, as Resoluções nº 1488/98, 1810/2006, 2183/18, 2297/21.
Revertida dispensa por justa causa de empregado de frigorífico que usou celular para tirar fotos do local de trabalho
postado em: Direito do Trabalho
Os julgadores da Terceira Turma do TRT-MG, por unanimidade, consideraram inválida a dispensa por justa causa de um empregado de um frigorífico que utilizou o celular para fazer fotos e filmagens do local de trabalho.
Companhia aérea deverá reintegrar comissária que confirmou ter HIV durante aviso-prévio
postado em: Direito do Trabalho
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou o exame de um recurso da Gol Linhas Aéreas S.A. contra condenação a reintegrar e indenizar uma comissária de voo de São Paulo (SP) que informou ser portadora do vírus HIV durante o aviso-prévio indenizado. Ela já tinha se afastado anteriormente para tratamento médico e, segundo as instâncias anteriores, a empresa a demitiu sabendo de sua condição. Nessas circunstâncias, a dispensa é considerada discriminatória.
Trabalhadora obtém liminar que reduz jornada em 50% com salário integral para cuidar de filha com Síndrome de Down
postado em: Direito do Trabalho
Uma auxiliar de enfermagem da Universidade de São Paulo (USP) obteve concessão de tutela antecipada para trabalhar em horário especial. De acordo com decisão proferida na 12ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP, a redução em 50% da jornada sem compensação ou redução remuneratória se deu para que a mulher prestasse assistência à filha que tem síndrome de Down.
Sem curso de vigilante, segurança de igreja não recebe adicional de periculosidade
postado em: Direito do Trabalho
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou examinar recurso de um agente de segurança da Igreja Universal do Reino de Deus de Curitiba (PR) contra decisão que negou o direito ao adicional de periculosidade, por não preencher os requisitos legais. O colegiado aplicou ao caso a jurisprudência do TST referente à atividade de vigia, que não está exposto à situação de risco acentuado.
Empresa de logística vai indenizar vendedora que ficou 15 anos sem férias
postado em: Direito do Trabalho
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Nordil-Nordeste Distribuição e Logística Ltda. a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais por não ter concedido férias a uma vendedora em 15 anos de contrato de trabalho. Para o colegiado, a ausência de concessão de férias durante todo o vínculo de emprego configura ato ilícito grave praticado pela empresa e implica reparação por danos morais. Haverá também o pagamento em dobro das férias dos últimos cinco anos anteriores ao fim do contrato, de acordo com o prazo de prescrição.
Qual é o profissional que deve realizar o nexo das doenças ocupacionais?
postado em: Coluna do Puy
O questionamento trazido à baila pode parecer muito simples, todavia a realidade e a prática acumulada nem sempre demonstram caminhos corretos e adequados para o adequado estabelecimento da realização do nexo ocupacional dos trabalhadores.
Lesão de montador em jogo patrocinado pela empresa não é acidente de trabalho
postado em: Acidentes de Trabalho Direito do Trabalho
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho isentou a AGCO do Brasil Soluções Agrícolas Ltda., de Canoas (RS), de responsabilidade pela lesão sofrida por um empregado durante um jogo de futebol de campeonato promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). Para o colegiado, a lesão não se enquadra como acidente de trabalho, pois o torneio não fazia parte das atividades da empresa nem das atribuições do montador.
Comentário racista em processo para promoção de cargo gera dever de indenizar
postado em: Direito do Trabalho
Uma lanchonete foi condenada a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a trabalhador vítima de discriminação racial durante processo de promoção na empresa. Na ocasião, a gerente do estabelecimento, que estava entrevistando três candidatos para eventual ascensão, disse ao reclamante que ele não chegaria a lugar algum com “um cabelo daqueles”. À época, o homem usava penteado black power.
RACISMO RELIGIOSO GERA CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS
postado em: Direito
Sentença proferida na 8ª Vara do Trabalho da Zona Sul de São Paulo-SP condenou uma empresa de segurança e um shopping a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais em virtude de racismo religioso. De acordo com os autos, um vigilante era vítima de comentários ofensivos por parte do coordenador de segurança porque usava camisetas da religião afro-brasileira umbanda para chegar e sair da firma. Durante o expediente, o homem trabalhava uniformizado.