02 abr 2012

FISIOTERAPEUTA SIM; “NÃO MÉDICO” NÃO.

7 comentários.

Prezados leitores.

Abaixo, uma “cordial” mensagem que chegou através de meu e-mail.

Boa leitura!

Um forte abraço a todos.

Que Deus nos abençoe.

Marcos Henrique Mendanha

“Prezado Marcos.

Num dos textos desse blog, você se refere aos fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, etc., como profissionais “não médicos”. Fica nítida a sua visão preconceituosa e discriminatória. Fica evidente a sua idéia (infelizmente compartilhada por tantos semi-deuses médicos, como você também parece julgar ser) de que num pedestal profissional superior ficam os médicos, e bem abaixo deles, os outros profissionais da saúde.

Repugnante!

Repense essa postura, Marcos. Não é assim que se constrói uma saúde de qualidade num país tão carente como o nosso.

Passar bem.

Dr. XXXXXXXX – Fisioterapeuta (com muito orgulho).”

 

RESPOSTA:

Prezado Dr. XXXXXX.

Boa noite pro Senhor também!

Gosto sempre de me colocar no lugar do outro e fazer uma leitura inversa da mesma situação. Fico pensando se o Senhor me chamasse de “não fisioterapeuta”. Qual seria minha reação? Uma coisa eu lhe afirmo sem medo de errar: não me sentiria ofendido, especialmente porque sua qualificação teria sido absolutamente verdadeira. De fato eu não sou um fisioterapeuta, conquanto eu admire profundamente essa categoria profissional.

Mesmo assim, peço-lhe desculpas! Não foi (nem de longe) minha intenção ofendê-lo, ou ofender quem quer que seja.

O texto que tanto lhe agrediu está aqui no blog e tem o seguinte título: “Atestado não médico tem valor legal?”. Quando usei o termo “não médico” quis apenas me referir aos vários profissionais de saúde, e que não fossem os médicos (ex.: fisioterapeutas, odontólogos, psicólogos, etc.). Como não caberia todos esses nomes no título, preferi usar o termo “não médico”. Só isso! Nada mais.

Peço-o que (re)leia o texto, e veja se há algum teor discriminatório ou preconceituoso em seu teor. Não há! Absolutamente nenhum. Tanto assim, que colegas seus já me enviaram carinhosas palavras sobre esse mesmo texto.

Devo dizer-lhe ainda, que trabalho com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, etc., e tenho por todas essas categorias profissionais imenso respeito e consideração, o que faço questão de ratificar.

Fique tranquilo, Dr. XXXXX.

Um forte abraço!

Marcos (Médico – também com muito orgulho – e espero que não se ofenda com isso).

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